Economia &
Energia |
A nova Fronteira o Mar Profundo
Conteúdo de carbono por
energia contida em troncos e galhos de 11 espécies do cerrado. Apoio:
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Informações sobre a Organização _______________________________ Editorial:
Rotas para a Vanguarda
A Oscip Economia e Energia
– e&e está
realizando em parceria com o Espaço Centros e Redes de Excelência –
ECENTEX/COPPE/UFRJ o Seminário Rotas para a Vanguarda. A dificuldade de valorizar os sucessos alcançados é
um traço marcante da sociedade brasileira, sobretudo e paradoxalmente na
sua parte mais culta. Essa dificuldade de conviver com vitoriosos vale
para empresas e organizações e também para os indivíduos. Quando se fala
neles, não tarda para que os defeitos e deficiências de organizações e
das pessoas sejam apontadas para reduzir o impacto do bom desempenho
ressaltado. Nossa sociedade costuma exigir extrema modéstia para
aceitar seus vencedores. Até nos campos esportivo e artístico, nossos
heróis incontestes, como Ayrton Senna, Clara Nunes e Francisco Alves,
foram modestos e morreram tragicamente cedo. O Seminário se concentra, ao contrário, em
experiências de organizações e pessoas, a maioria com várias décadas de
existência, que já provaram ser capazes de superar as naturais
dificuldades de alcançar a vanguarda mundial em um país ainda em
desenvolvimento. Venceram a “Síndrome da Autoconsistência do
Subdesenvolvimento” a que se refere o Prof. José Israel Vargas, que
seria a tendência de nossa sociedade a tentar reduzir as instituições
que atingem a vanguarda mundial ao nível comum do subdesenvolvimento
reinante. Os casos abordados referem-se a Embraer, na aviação
civil, a Fundação Oswaldo Cruz, na área das doenças tropicais, a
Petrobras, na área de águas profundas e na formação da Rede Galileu, o
Senai, na área de formação de pessoal técnico, o Centro Tecnológico da
Marinha – CTMSP, no enriquecimento de urânio, a Embrapa na agricultura
tropical, a própria COPPE, na interação universidade-indústria e nos
mecanismos de indução à inovação e excelência. Também é apresentado o
caso da Empresa de Tecnologia Argentina – INVAP, na área de reatores
nucleares multiuso. As áreas destacadas são muitas vezes apenas a ponta
do iceberg da competência acumulada nessas organizações. A estas instituições se associam outras envolvidas
justamente no esforço de tornar possível o desenvolvimento tecnológico,
como a FINEP, o Parque Tecnológico da UFRJ, a Universidade da Flórida, a
Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais
Nucleares - ABACC, o BG Group, a Eletronuclear, o SENAI, com a Rede de
Centros de Inovação e Tecnologia Industrial e a própria Universidade
Petrobras, que hospeda o Seminário. Muitas dessas instituições reúnem em
si qualidades para estar no grupo de excelência, mas foram chamadas,
sobretudo, para falar de suas realizações e planos para manter e criar
iniciativas vitoriosas como as que o Seminário reúne. Ao lado dessas instituições notáveis, o Seminário
tem a satisfação de contar com um conjunto de participantes eminentes,
que são a razão principal do interesse despertado. Neste número, a Revista
Economia e Energia está
aproveitando a oportunidade para lançar um olhar prospectivo para a
situação da geração de eletricidade no longo prazo em alguns cenários.
Alguns dão continuidade aos dos planejamentos oficiais existentes, mas
num dos cenários, o Brasil finalmente se insere, em quarenta anos, entre
as nações desenvolvidas. Outro artigo procura apontar as presentes condições
favoráveis para que o País participe destacadamente da conquista da
última grande fronteira que se
abre à humanidade na Terra: a conquista do Mar Profundo. O Brasil já
está fazendo nesta área um grande esforço, tanto na área de petróleo
como de submarinos, falta unificá-los como desafio nacional. Sobre o Seminário Rotas para a Vanguarda, a Revista
divulgará os resultados das palestras apresentadas cujo interesse
despertado já supera os objetivos de seus organizadores.
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Graphic Edition/Edição Gráfica: |
Revised/Revisado:
Tuesday, 01 October 2013. |