e&e

Economia & Energia
Ano XVII-No 89
Janeiro
/Março 2013
ISSN 1518-2932

e&e  OSCIP

setae.gif (977 bytes)e&e in English

BUSCA

CORREIO

DADOS ECONÔMICOS

DOWNLOAD

OUTROS NÚMEROS

e&e No 89

Página Principal

Rotas para a Vanguarda

Projeção das energias Primárias na Geração de Eletricidade com Avaliação da Demanda e Oferta de Energia, em Horizonte de Mádio Prazo (2020), Longo Prazo (2035) e Muito Longo Prazo (2060)

A nova Fronteira o Mar Profundo

Conteúdo de carbono por energia contida em troncos e galhos de 11 espécies do cerrado.

Apoio:

CNPQ

 

Parceria:

 

ecentex

 

http://ecen.com
Vínculos e&e

Veja também nosso suplemento literário

http://ecen.com/
jornalego
 

Nº 89:Abril / Junho de 2013

Versões em Inglês e Português disponíveis em: http://ecen.com

Informações sobre a Organização
 
Economia e Energia - e&e  OSCIP

_______________________________

Editorial:

Rotas para a Vanguarda

A Oscip Economia e Energia – e&e está realizando em parceria com o Espaço Centros e Redes de Excelência – ECENTEX/COPPE/UFRJ o Seminário Rotas para a Vanguarda.

A dificuldade de valorizar os sucessos alcançados é um traço marcante da sociedade brasileira, sobretudo e paradoxalmente na sua parte mais culta. Essa dificuldade de conviver com vitoriosos vale para empresas e organizações e também para os indivíduos. Quando se fala neles, não tarda para que os defeitos e deficiências de organizações e das pessoas sejam apontadas para reduzir o impacto do bom desempenho ressaltado.

Nossa sociedade costuma exigir extrema modéstia para aceitar seus vencedores. Até nos campos esportivo e artístico, nossos heróis incontestes, como Ayrton Senna, Clara Nunes e Francisco Alves, foram modestos e morreram tragicamente cedo.

O Seminário se concentra, ao contrário, em experiências de organizações e pessoas, a maioria com várias décadas de existência, que já provaram ser capazes de superar as naturais dificuldades de alcançar a vanguarda mundial em um país ainda em desenvolvimento. Venceram a “Síndrome da Autoconsistência do Subdesenvolvimento” a que se refere o Prof. José Israel Vargas, que seria a tendência de nossa sociedade a tentar reduzir as instituições que atingem a vanguarda mundial ao nível comum do subdesenvolvimento reinante.

Os casos abordados referem-se a Embraer, na aviação civil, a Fundação Oswaldo Cruz, na área das doenças tropicais, a Petrobras, na área de águas profundas e na formação da Rede Galileu, o Senai, na área de formação de pessoal técnico, o Centro Tecnológico da Marinha – CTMSP, no enriquecimento de urânio, a Embrapa na agricultura tropical, a própria COPPE, na interação universidade-indústria e nos mecanismos de indução à inovação e excelência. Também é apresentado o caso da Empresa de Tecnologia Argentina – INVAP, na área de reatores nucleares multiuso. As áreas destacadas são muitas vezes apenas a ponta do iceberg da competência acumulada nessas organizações.

A estas instituições se associam outras envolvidas justamente no esforço de tornar possível o desenvolvimento tecnológico, como a FINEP, o Parque Tecnológico da UFRJ, a Universidade da Flórida, a Agência Brasileiro - Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares - ABACC, o BG Group, a Eletronuclear, o SENAI, com a Rede de Centros de Inovação e Tecnologia Industrial e a própria Universidade Petrobras, que hospeda o Seminário. Muitas dessas instituições reúnem em si qualidades para estar no grupo de excelência, mas foram chamadas, sobretudo, para falar de suas realizações e planos para manter e criar iniciativas vitoriosas como as que o Seminário reúne.

Ao lado dessas instituições notáveis, o Seminário tem a satisfação de contar com um conjunto de participantes eminentes, que são a razão principal do interesse despertado.

Neste número, a Revista Economia e Energia está aproveitando a oportunidade para lançar um olhar prospectivo para a situação da geração de eletricidade no longo prazo em alguns cenários. Alguns dão continuidade aos dos planejamentos oficiais existentes, mas num dos cenários, o Brasil finalmente se insere, em quarenta anos, entre as nações desenvolvidas.

Outro artigo procura apontar as presentes condições favoráveis para que o País participe destacadamente da conquista da  última grande fronteira que se abre à humanidade na Terra: a conquista do Mar Profundo. O Brasil já está fazendo nesta área um grande esforço, tanto na área de petróleo como de submarinos, falta unificá-los como desafio nacional.

Sobre o Seminário Rotas para a Vanguarda, a Revista divulgará os resultados das palestras apresentadas cujo interesse despertado já supera os objetivos de seus organizadores.

Graphic Edition/Edição Gráfica:
MAK
Editoração Eletrônic
a

Revised/Revisado:
Tuesday, 01 October 2013
.

Contador de visitas