Economia & Energia |
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Apoio: Textos para Discussão: O Gás Natural na Bolívia: Riscos e Oportunidades Artigo:
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Artigo:Balanço de Carbono:
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1990 |
1990 |
Diferença % |
1994 benemis |
1994 |
Dife-rença % |
TRANSFORMAÇÃO |
8,5 |
9,1 |
7,1% |
10,3 |
10,8 |
5,4% |
CONSUMO FINAL |
4,8 |
5,5 |
14,1% |
5,5 |
6,2 |
12,0% |
SETOR ENERGÉTICO |
12,4 |
13,8 |
11,6% |
13,1 |
14,8 |
12,5% |
RESIDENCIAL |
13,7 |
13,8 |
0,7% |
15,2 |
15,2 |
0,0% |
COMERCIAL |
2,0 |
2,0 |
0,0% |
1,6 |
1,6 |
-0,1% |
PÚBLICO |
0,5 |
0,5 |
0,0% |
2,0 |
2,0 |
0,0% |
AGROPECUÁRIO |
10,1 |
10,0 |
-1,0% |
12,5 |
12,5 |
0,0% |
TRANSPORTES |
81,4 |
82,0 |
0,7% |
93,3 |
94,3 |
1,1% |
INDUSTRIAL |
60,9 |
61,6 |
1,3% |
73,6 |
74,1 |
0,6% |
TOTAL GERAL |
194 |
198 |
2,1% |
227 |
231 |
1,9% |
Comparação baseada na Tabela 3.1.5 da Declaração Brasileira
A mesma comparação pode ser feita no que concerne às emissões por energéticos De novo surgem problemas com a interpretação das agregações. Nos combustíveis em que é possível trabalhar nas emissões com a mesma abertura do BEN não existem dificuldades como se pode observar nas dez primeiras linhas da Tabela 2 . É natural, aliás, que exista uma perfeita concordância entre os resultados, considerando que se está fazendo o caminho inverso do empregado na obtenção dos coeficientes. Apenas as correções posteriores nos dados energéticos ou de emissões justificam algumas discrepâncias; o restante deve ser atribuído a erros de programação ou de transcrição dos coeficientes,
É nas agregações de energéticos (Tabela 3) que se verificam as diferenças: para outras secundárias de petróleo (tomadas como correspondendo a coque de petróleo, gás de refinaria e outros secundários de petróleo na lista da Declaração Brasileira) e Outros do carvão mineral (alcatrão e gás de coqueria na referida declaração) são registradas diferenças percentuais importantes. No item “outros fósseis” existe o problema de alocação, no presente trabalho, destas fontes como recuperáveis. Já o inventário registra parte delas como fósseis mas não as identifica[4]. A diferença não é quantitativamente importante, mas deve ser averiguada.
Tabela 2: Comparação das Emissões de CO2 Reconstituídas com o Programa benemis e as do Inventário (Método “Bottom-Up”) – mil Gg/ano – Anos 1990 e 1994
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1990 benemis |
1990 |
Difere- |
1994 benemis |
1994 |
Dife- |
GASOLINA |
21,6 |
21,6 |
0,0% |
26,8 |
26,8 |
0,0% |
QUEROSENE |
6,2 |
6,2 |
0,0% |
6,4 |
6,4 |
0,0% |
ÓLEO DIESEL |
66,0 |
65,7 |
0,6% |
75,1 |
75,1 |
0,0% |
ÓLEO COMBUST. |
32,9 |
32,9 |
0,0% |
36,4 |
36,4 |
0,0% |
GLP |
14,4 |
14,4 |
0,0% |
16,0 |
16,0 |
0,0% |
NAFTA |
3,0 |
3,0 |
1,1% |
3,7 |
3,7 |
1,0% |
CARVÃO VAPOR |
7,6 |
7,6 |
0,0% |
7,6 |
7,7 |
-0,1% |
CARVÃO MET. |
0,0 |
0,0 |
|
1,0 |
1,0 |
0,2% |
COQUE C. MIN. |
22,9 |
22,9 |
0,0% |
30,0 |
30,0 |
0,0% |
GÁS NATURAL |
6,4 |
6,4 |
0,0% |
7,9 |
7,9 |
-0,1% |
O.SEC. PETR. |
7,7 |
8,6 |
-10,3% |
10,4 |
11,4 |
-8,8% |
GÁS |
0,7 |
0,6 |
17,1% |
0,3 |
0,3 |
1,0% |
OUTROS CM |
4,5 |
6,4 |
-30,0% |
5,1 |
7,1 |
-28,9% |
NÃO E. PET. |
0,4 |
1,1 |
-66,5% |
0,3 |
1,0 |
-72,0% |
OUTRAS FÓSSEIS |
|
0,6 |
-100,0% |
|
0,6 |
-100,0% |
TOTAL |
194,3 |
198,0 |
-1,8% |
227,1 |
231,4 |
-1,9% |
Como o inventário não registra as emissões de CO2 da biomassa, as emissões de CH4 obtidas no Programa benemis foram comparadas com as do inventário. A coincidência é a esperada (muito boa). A exceção (similar aos casos anteriores) está relacionada ao item “outros” onde os critérios de agregação podem ser diferentes.
Tabela 3: Comparação das Emissões de CH4 Reconstituídas com as do Inventário (Método “Bottom-Up”) – Gg/ano – Anos 1990 e 1994
|
1990 benemis |
1990 |
Dife- |
1994 benemis |
1994 |
Dife- |
Lenha |
250,7 |
251 |
-0,1% |
214,5 |
215 |
-0,2% |
Carvão Vegetal |
51,4 |
51 |
0,8% |
44,7 |
45 |
-0,7% |
Bagaço |
14,7 |
15 |
-2,0% |
19,0 |
19 |
0,0% |
Outras |
0,8 |
1 |
1,2% |
0,9 |
1 |
9,3% |
Etanol |
1,7 |
2 |
0,0% |
1,8 |
2 |
0,0% |
Total Biomassa |
319,3 |
320 |
-0,1% |
280,9 |
282 |
-0,3% |
Conclui-se da comparação que os valores gerados pelo programa podem ser tomados como representativos do enfoque “Bottom-Up” e dos resultados do Inventário.
Conclusões e Próximos Resultados
A metodologia desenvolvida e os resultados alcançados indicam sua confiabilidade quando aplicada para estimar as emissões no período já coberto pelo inventário nacional (1990 a 1994) e sua adequação para extrapolar o resultado para anos posteriores e anteriores Nos próximos números e&e apresentará a comparação dos resultados, as modificações no tratamento dos dados sugeridas pela análise e comparação dos resultados. Também será apresentada a evolução das emissões, para o período 1970 a 2004, da evolução da emissão dos diversos gases causadores do efeito estufa.
[1] Dióxido de carbono, monóxido de carbono, metano e outros compostos orgânicos voláteis afora o metano (Non-Methane Volatile Organic Compounds)
[2] Óxido nitroso e outros óxidos de nitrogênio (afora N2O).
[3] Na realidade, como as emissões estão restritas a parte do consumo e das transformações, com emissões diretamente computadas, foram apuradas 31 linhas mas o formato original foi mantido.
[4] Alega-se para a escolha do coeficiente genérico usado (igual a do petróleo) na aproximação “Top-Down” a não identificação da natureza dessas fontes.
Graphic Edition/Edição Gráfica: |
Revised/Revisado:
Wednesday, 28 December 2005. |