e&e
No 35
Página Principal
Planejamento de Longo Prazo
Energia e Economia no Brasil 1970-2000
Taxa de Juros para Aumentar a Poupança
Interna e Voltar a Crescer
Monopólio Estatal do Petróleo
Revisitado
Polêmica do Álcool:
Descaminhos do Planejamento.
Novo
e&e
por autor
e&e por assunto
http://ecen.com
Vínculos
e&e
|
PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
A abordagem
internacional é feita com base nos estudos do Departamento de Energia dos
Estados Unidos, divulgados na Internet no início do segundo semestre de
2002, sob o título de “International Energy Outlook 2002 (IEO2002)”. Os estudos
contemplam três cenários macroeconômicos internacionais, para o período
1999-2020, denominados de referência, alto e baixo e desagregados por
várias regiões e países.
ENERGIA E ECONOMIA NO
BRASIL
1970-2000
Análise
setorial do consumo de energia, valor agregado (VA) e do Produto Interno
Bruto (PIB) -
período de 1970 a 2000.
Para
energia foram tomados os dados do Balanço Energético Nacional, de consumo
final de energia, excluídos o setor residencial e os usos não energéticos
e considerando o Poder Calorífico Inferior e, para a eletricidade,
1kWh=860 kcal. O consumo de energia de não-metálicos corresponde a cimento
e cerâmica. O consumo de energia de outros serviços corresponde a comércio
e público. O consumo de energia do setor metalúrgico corresponde a ferro
gusa e aço, ferroligas e outros da metalurgia. O grupo “outras indústrias”
agrega construção civil e os demais ramos industriais não analisados em
separado.
Para
PIB e VA foram considerados os dados do IBGE, com os seguintes ajustes:
(i) nova metodologia de cálculo do PIB de 1990 a 2000 e normalização do
período de 1970 a 1989, tomando os índices de produto real em relação a
1980 e, (ii) O VA do setor energético combina frações de extração mineral,
de serviços de utilidade pública e de refino de petróleo e fabricação de
coque.
Condição para Crescer
No número anterior vimos que aumentar a poupança
interna é condição indispensável para voltar a crescer. Entre investimento
e crescimento, existe uma correlação estreita onde causa e efeito se
confundem e se realimentam. Com efeito, as perspectivas de crescimento
induzem ao investimento que é, por outro lado, necessário para poder
aumentar a produção. O grande aumento da taxa de juros real parece ter
induzido à redução da poupança interna que não foi compensada pela entrada
de poupança externa. Para crescer seria necessário reduzir a taxa de juros
reais para cerca de 3% ao ano. Nos últimos 12 anos o capital investidos em
títulos do Governo Federal foi multiplicado por cinco. Não existe
aplicação produtiva (lícita) que possa concorrer com esta taxa de
remuneração. A boa notícia é que há cinco meses a taxa Selic real é
negativa.
MONOPÓLIO ESTATAL DO PETRÓLEO
REVISITADO
Nosso colaborador,
Genserico Encarnação Júnior, Ex
Superintendente de Planejamento da Petrobrás (1990) e Ex Coordenador de
Política Energética do Ministério de Minas e Energia (1991-1994)
apresenta sua proposta pessoal de agenda para o Governo Lula. na área de
petróleo. São sugestões gerais que consideram o programa do PT e que
levantam outro tema polêmico: O monopólio estatal do petróleo.
Polêmica do Álcool:
Descaminhos do Planejamento.
O número 34 da
e&e trouxe dois artigos sobre o
álcool: o primeiro, de autoria de Genserico Encarnação Júnior,
que avalia historicamente o Programa do Álcool e alerta para a possibilidade
de se repetirem erros em eventual retomada do mesmo; o segundo, de autoria
de Omar Carmpos Ferreira, trata da evolução tecnológica da indústria sucro-alcooleira, retratada pelos índices de produtividade da lavoura e da
indústria. Tivemos, portanto, duas visadas sobre o álcool combustível sob
ângulos diferentes. Se convenientemente ajustadas, as duas apreciações
poderiam contribuir para melhorar a compreensão sobre as questões
tecnológicas e econômicas subjacentes. Daí decorre este terceiro trabalho,
de autoria do segundo autor,
sobre o mesmo tema, dirigido principalmente à análise das objeções
técnicas apresentadas pelo primeiro.
|