Economia & Energia
No 29-Novembro-Dezembro 2001   ISSN 1518-2932

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e&e No 29

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Matriz Energética e de Emissões
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Dívida  Pública e Reservas do Brasil

Especial Crise Argentina
Argentina tem Peso
Plano de Convertibilidade 2

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Matriz Energética e de Emissões
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Projeto: Fornecimento de instrumentos de avaliação de emissões de gases de efeito estufa acopladas a uma matriz energética

Relatório Final - Resumo Executivo

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Sinopse e Conclusões

Sinopse  

Relatório executivo sobre os resultados do Projeto Fornecimento de instrumentos de avaliação de emissões de gases de efeito estufa acopladas a uma matriz energética elaborado em convênio entre o MCT e a e&e. Apresenta, para um cenário econômico de referência, a demanda em energia equivalente. Para uma hipótese de atendimento dessa demanda por energéticos, com quantificação estabelecida em energia final, as emissões de gases causadores do efeito estufa são estimadas. O período considerado é o de 2000/2020. Também foram estimadas as emissões históricas.

Conclusões

O Brasil não dispõe de uma Matriz Energética que expresse uma Política Nacional Energética. O País também não dispõe de um Planejamento Econômico de longo prazo. A melhor aproximação disto foi o trabalho da então Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República SAE/PR para qual foi desenvolvida a primeira versão de nosso modelo macroeconômico.

O presente trabalho não pode, em si, representar esta expressão da Vontade Nacional para o qual é necessário um mecanismo de consenso que deve ser capaz, inclusive, de superar amplamente o período de um governo.

O que apresentamos aqui é um mecanismo de criação desse consenso e os valores encontrados devem ser encarados, na parte econômica, como o crescimento econômico possível dentro do quadro atual e na suposição de uma retomada da poupança interna e em um quadro de remuneração do capital  externos moderados (4,3% reais ao ano). Na parte energética, os resultados devem ser encarados como os resultantes do cenário econômico apresentado e da continuação da política energética - não explícita - vigente. A saber: introdução vigorosa de gás natural tanto no uso direto como na geração termelétrica, pequena participação de carros a álcool no mercado e manutenção da política de mistura na gasolina, decréscimo do uso da biomassa dentro da tendência histórica observada e preservando alguns “nichos” específicos e política de conservação incorporando tecnologias já disponíveis.

Esta política implícita – cujo contorno pode ser percebido de formas diferentes – substitui, na prática, uma política energética mais explícita. Ela não evita, no entanto, que se caia em “armadilhas do mercado” que pode induzir decisões de longo prazo baseadas em preços de curto prazo. Isto se agrava quando o Governo assume – direta ou indiretamente – garantias de lucratividade que livram o investidor de uma correta avaliação dos riscos futuros.

Não existe país responsável sem uma política energética que leve em considerações aspectos estratégicos desse insumo. Países capazes de projeção externa de força, como os EUA, optaram por ações militares e políticas que garantam o abastecimento externo de petróleo. Também se preocupam com suas reservas estratégicas. Uma das primeiras preocupações do governo W. Bush, foi encomendar a uma comissão de alto nível um estudo sobre o futuro energético dos EUA.

Ao mesmo tempo, países de menor influência optam por pagar um sobre-preço por medidas que induzam a conservação. Exemplos disso são: o preço elevado de combustíveis líquidos ao consumidor europeu - com impostos criando um “colchão” que absorvem variações externas - e a opção pelo nuclear da França, Japão e Coréia do Sul. Também a opção contra o nuclear, da Alemanha e Suécia, é uma atitude política.

Os resultados da presente “rodada” da matriz energética e de emissões, para um crescimento do PIB médio de 3,0%, apontam para um crescimento anual médio de eletricidade de 3,9%, de carvão mineral e seus derivados de 2,9% e dos derivados de petróleo e gás natural de 3,4%. O uso do gás natural cresceria de 8,7% ao ano e o de biomassa somente de 0,3% ao ano.

As emissões de CO2, principal gás causador do efeito estufa e novo aspecto estratégico a ser considerado nas decisões energéticas, cresceriam cerca de 3,4%. Considerando o CO2 emitido na geração de eletricidade passa-se de uma emissão, em 1999, de 0,5 kg de CO2 por dólar (a valores de 1994) de PIB para quase 0,6 kg CO2/US$(1994). No final da década de oitenta esse fator era pouco superior a 0,4  kg CO2/US$(1994 ) quando as políticas de substituição de petróleo produziam seu efeito máximo. O cenário aqui apresentado poderia ser considerado como o cenário inercial de emissões de CO2 para efeito de avaliação de políticas alternativas.

Devemos assinalar, finalmente, que a metodologia permite, com relativa facilidade, estudar cenários alternativos de crescimento econômico e de uso de energéticos.

Introdução

A equipe da e&e que trabalhou na elaboração de metodologia para avaliar a demanda de energia, em energia equivalente, e as emissões correspondentes em uma hipótese de atendimento desta demanda, em energia final. A equipe esteve assim constituída

Coordenador : Carlos Feu Alvim

Equipe Técnica:

Carlos Feu Alvim 
Aumara Feu (*)
Eduardo Marques
Frida Eidelman
Omar Campos Ferreira
Othon Luiz Pinheiro da Silva

Os resultados foram apresentados ao Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT em um Relatório Final e em relatórios parciais que foram, ao final, agrupados por metas do projeto.

Os relatórios previstos foram os seguintes e já foram entregues ao MCT:

Meta    Especificação

1a. Descrição de uso de Modelo Macroeconômico  e apresentação de Cenário de Referência
2a. Descrição de modelo de obtenção de Balanço Energia Equivalente
3a. Levantamento de emissões por energia equivalente por setor
4a. Descrição dos módulos físicos de emissão por setor para casos exemplo . Primeira rodada não automatizada (térmica)
5a. Modelo de Emissões por setor, rodada automatizada para casos exemplos
6a. Uso de resultado da Matriz para gerar emissões – caso exemplo - Impacto de Matriz de referência e alternativas
7a Relatório Final e entrega de Modelo

Além desses relatórios existe o Resumo Executivo que estamos publicando nessa edição 29 da e&e

Algumas modificações de forma foram feitas para adaptar às necessidades do trabalho e sugestões da coordenação da e&e e do próprio MCT. Foi entregue ainda o relatório executivo agora apresentado aos leitores da e&e.

Esses relatórios estão também disponíveis em nossa página http://ecen.com . Esse resumo tem por objetivo apresentar os principais resultados do trabalho. Na Figura 0 apresentamos o esquema seguido na elaboração dos trabalhos e, na Tabela 0, a lista de trabalhos relacionados  publicados anteriormente na atual edição da e&e (No 29) e em números anteriores. Também são listados outros artigos de interesse

Tabela 0: Trabalhos Relativos à Matriz disponíveis atualmente na e&e ou a serem disponibilizados.

Assunto

Título

Projeto

Projeto ao MCT de Matriz de Emissões Energéticas. e&e 29

 

Projeto Matriz Energética. e&e 22

Projeto de Fornecimento de Instrumento para Elaboração da Matriz Energética Nacional. e&e 22

Macroeconômico

Descrição do Módulo Macroeconômico e&e 22. Programa Projetar_e. e&e 22

 

Cenário Econômico de Referência e&e 23

Cenário usado para o estudo de emissões e atual Cenário de Referência para a Matriz Energética e de Emissões a partir do programa Projetar_e. e&e 23

Setorial

Módulo Setorial da Matriz e&e de Energia e Emissões
O Módulo Setorial permite, usando um cenário do PIB, montar um cenário da participação dos principais setores da economia no valor do PIB.   e&e 27

Energia Equivalente

Módulo  de Conversão de Energia Final em  Equivalente

Descreve a conversão de Energia Final em Equivalente por Setor a partir de dados do Balanço de Energia Útil e&e 22

 

Energia Equivalente e PIB
Atividade Econômica e uso da energia apresentam uma correlação óbvia. Neste trabalho propõe-se o uso de energia equivalente para estudar esta relação. Os resultados são apresentados para países de estágio de desenvolvimento bastante diferenciados e comparados com os obtidos usando-se energia primária, final, útil e equivalente
e&e 16  [trabalho anterior ao da Matriz]

 

Energia Equivalente - Método Simplificado a partir de Dados em Energia Final
O artigo precedente apresenta os resultados de conversão para Energia Equivalente de dados para vários países agregados em três setores econômicos. Neste artigo descrevemos a metodologia aplicada ao Brasil e uma metodologia simplificada para obter a energia equivalente a partir dos dados dos Balanços da OCDE.

e&e 18
  [trabalho anterior ao da Matriz]

Resultados Setoriais

Resultados do Módulo Setorial (Apresentados por Setor incluindo resultados em Energia Equivalente, energia Final e Emissões)

Setor Agropecuário       Setor Industrial e&e 28

Setor Serviços (exceto transportes)  e&e 29.

Completo para “download”

Módulos Físicos

 

Módulo Físico Transporte Exemplo de Aplicação do Método ao Setor de Veículos Leves e&e 18

Aplicação de Coeficientes da Matriz de Emissões; Coeficientes de Emissão em Veículos Pesados ; Emissões em Veículos Pesados; Emissões em Veículos Leves  e&e 25

Nota: este módulo usa características físicas da frota, na apuração global das emissões. Para manter coerência com levantamentos anteriores do MCT, o resultado global apresentado uso coeficientes diferentes.

 

Módulo Físico Termelétricas (demanda obtida a partir de macroeconômico)

Geração Termelétrica 2000-2020 e Participação dos Combustíveis
Participação das Centrais por Tipo de Combustível na Geração
Capacidade de Geração Térmica Necessária
Emissões em Termelétricas
Conclusões e Avaliação de Sensibilidade

   

Figura 0: Esquema e Documentos da Matriz Energética e de Emissões

O Cenário Macroeconômico

Continua

 

Graphic Edition/Edição Gráfica:
MAK
Editoração Eletrônic
a

Revised/Revisado:
Tuesday, 17 May 2011
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